- Ouvi alguém dizendo hoje que precisava de um pouco de paz... E pensei como é que se consegue um pouco de paz?
- Talvez a pessoa só precisa desse tanto...
- Sim, muita paz seria tedioso...
- Maria, o que é paz?
- Hum... Não sei, mais tenho a sensação que coisa boa não é!
- Porque?
- Porque meu coração esta em guerra por ela...
segunda-feira, 23 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
O Menininho e a Lua - Parte I
... a noite chegou e a lua espia lá de fora porque to rindo aqui dentro...
- Lua besta... é de amor que to falando...
... e a lua mal criada responde...
- Eu sei menino tonto... Você ai querendo ser passarinho e eu aqui querendo ser ninho...
...e respondi...
- Ser passarinho pra ter aquele ninho lua!
- Ser ninho menino bobo pra não ser aquele que voa e vai embora...
- Eu não vou embora lua...
...silêncio...
- Mais eu sim, quando o dia chegar...
- Lua boba... você não percebeu? Não vê que é passarinho e não ninho... E você vai embora, voa, mais toda noite você volta, eu sei porque fico aqui te esperando...
- Então você é meu ninho... menininho...
- Lua besta... é de amor que to falando...
... e a lua mal criada responde...
- Eu sei menino tonto... Você ai querendo ser passarinho e eu aqui querendo ser ninho...
...e respondi...
- Ser passarinho pra ter aquele ninho lua!
- Ser ninho menino bobo pra não ser aquele que voa e vai embora...
- Eu não vou embora lua...
...silêncio...
- Mais eu sim, quando o dia chegar...
- Lua boba... você não percebeu? Não vê que é passarinho e não ninho... E você vai embora, voa, mais toda noite você volta, eu sei porque fico aqui te esperando...
- Então você é meu ninho... menininho...
Travesseiro...
Hoje me descobri "travesseiro"...
Que menina boba...
Tantas outras meninas se descobrem Mar, Céu ou Passarinho...
Eu descobri que sou um travesseiro!
Talvez de tanto que meus braços queiram ser teu ninho.
Ou que ao encostar sua cabeça em mim posso guardar teus sonhos de menino.
Contigo carrego a paz de um sono tranqüilo... e faço guerra com os primos aos domingos.
Dentro de mim ainda há tantas penas e algodão como nuvem, nuvem que não chove mais...
Não molha mais o travesseiro... é de sorriso e aperto que agora sou feita...
Eu sou travesseiro, você travessia e de nós sabemos que nos resta a noite e a espera ao longo do dia...
E quando chega a hora você se encosta em mim e fecha os olhos...
Que na escuridão da noite... sonhamos colorido...
terça-feira, 10 de maio de 2011
Me perco...
- ...e agora eu to encantada...
- E como é estar encantada?
- Ah é esse perder as palavras, perder-se no olhar, perder a linha e o ponto, perder a razão e o juizo, perco as vezes o pensamento por ai e me perco dentro do coração desse menino, me perco nos beijos e nos abraços...
- Espera... então não é bom... você só perde!
- Essa é só uma parte... só me perco pra me achar nele o tempo todo...
- E quando você acha?
- Ai eu me perco... e como me perco no coração desse menino...
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Não a pronuncie...
- O que foi Maria, esta triste?
- Não estou com medo...
- Mais medo de que?
- De uma palavra...
- Como assim? De pronunciar... ou ela dá nome ha algo ruim?
- Não pelo contrario é algo bom...
- Então?
- Tenho medo dela não caber em mim, sou uma frase meio estranha...
- Você não é uma frase é uma menina...
- Piorou... essa palavra costuma ser cruel com as meninas...
- Então não a pronuncie...
domingo, 8 de maio de 2011
Sem pé nem cabeça...
grito baixinho quase calado que nem dá pra não ouvir impossível não escutar que teus olhos nos meus olhos despertam mil amores mais sempre de olhos fechados porque não podem despertar e durmo e sonho sem realidade da vontade que tenho de contigo estar e desse pé sem cabeça desse poema sem rima só consigo me lembrar que de coração sem amor, de pé sem cabeça é impossível andar e de distância e saudade só mesmo a presença pra saciar e esse começo sem fim tá bom para mim que não quero te largar e pra ter fim o poema e o amor continuar boto um ponto no final da frase e algumas reticências no final do olhar.
Pré e Fixo...
Foi um descuido gostar de você...
E agora é uma infelicidade não te ter por perto...
E agora é uma infelicidade não te ter por perto...
Fico pensando se esta certo essa vida assim em descaminho...
Mais tudo bem é só um probleminha com prefixo...
sábado, 7 de maio de 2011
Avesso
Você é meu avesso e meu verso.
Deixa ser poesia cada encontro, cada beijo uma rima.
E o olhar ser aquela reticência de final de poema que quer sempre dizer mais alguma coisa...
Deixa ser poesia cada encontro, cada beijo uma rima.
E o olhar ser aquela reticência de final de poema que quer sempre dizer mais alguma coisa...
terça-feira, 3 de maio de 2011
- O que esta procurando Maria?
- Palavras...
- É um dicionário tem muitas...
- Não tem... vou ter que criar umas...
- Nossa pra descrever o que?
- Olha...
- O que?
- Os meus olhos... Já procurei algo pra descrever o que esta acontecendo com eles e não achei...
- Tem coisas que não precisam ser ditas...
- Que bom, porque esta me faltando palavras...
- Nossa justo você?
- É... me faltou agora pra te dizer...
- Dizer?
- Dizer... palavras...
segunda-feira, 2 de maio de 2011
- O que esta fazendo Maria?
- Vendo a menina dos olhos dançar... Ih olha lá, ela esta acompanhada...
- Esta? De quem?
- Do meninos dos olhos uai!
- E como ele foi parar lá?
- Acho que de tanto os olhos se olharem, grudo...
- E como ele sai dali...
-Não sai, olha pra ele, não quer sair...
- Mais um dia sai...
- E ai ela para de dançar...
- Porque?
- Porque chão molhado é ruim de pisar...
domingo, 1 de maio de 2011
Maria...imaginando...
- ...De repente eu voei e meus pés foram ficando cada vez mais longe da terra, e ao invés de olhar o céu a minha frente, ou as pessoas pequeninhas lá embaixo, eu ficava olhando meus pés, suspensos e o ar passando por de baixo deles... E não sei quem estava mais surpreendido eu ou vento...
- Não acredito Maria que você finalmante voou!
- Não é de crer mesmo, é de imaginar...
- Espera, então não voou? Foi só imaginação?
- Foi... Mais ela é tudo que tenho pra viver aquilo que não posso... esses dias imaginei que eu era um pássaro de calda longa e colorida, no outro eu imaginei que eu era uma faísca de fogos de artificio estourando no céu e outro dia tive uma imaginação linda... imaginei que era amor...
- E como se imagina que era amor?
- Ah foi assim... de repente eu voei e meus pés foram ficando cada vez mais longe da terra, e ao invés de olhar o céu a minha frente, ou as pessoas pequeninhas lá embaixo, eu ficava olhando meus pés, suspensos e o ar passando por de baixo deles... E não sei quem estava mais surpreendido eu ou vento...
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